Por que marcas estão apostando no fake out of home (FOOH)?
Com a expansão dos recursos tecnológicos na publicidade, as marcas ampliaram as possibilidades de geração de conteúdo e imagens. Nos últimos meses, empresas nacionais e internacionais começaram a veicular peças que acabaram ficando conhecidas como fake out of home (FOOH): gerados por meio de técnicas de computação gráfica (CGI), imagens e vídeos (geralmente veiculados nas redes sociais dos anunciantes) simulam ativações de OOH hiper-realistas.
No entanto, existe um questionamento sobre os limites que envolvem as criações de fake OOH. Para Maurício Felício, professor de comunicação e publicidade da ESPM e head de mídia da Energy BBDO, esse é mais um debate sobre a percepção de espaço do que sobre formato. “Essas peças lidam com a forma como as pessoas entendem o que é possível dentro dos territórios de convívio. São intervenções na nossa visão da cidade, apesar de não existirem fisicamente”.
Por serem imagens muito realistas, marcas e agências se viram obrigadas a esclarecer que as peças são imagens geradas por CGI e que não são instalações reais. Portanto, apesar de esse recurso ser um passo importante na evolução da realidade híbrida, é preciso que haja clareza no diálogo com o consumidor.